Nelson Rodrigues e a psicanálise: O paradoxo do sujeito na vida como ela é

Nelson Rodrigues e a psicanálise: O paradoxo do sujeito na vida como ela é

Nelson Rodrigues e a psicanálise: O paradoxo do sujeito na vida como ela é

  • Editora7 LETRAS
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Nelson Rodrigues era uma máquina de escrever. Publicou dezessete peças, oito romances, milhares de contos e um número incalculável de crônicas sobre futebol, política, comportamento e memórias. Acusado de tarado pela direita e de reacionário pela esquerda, deixou um legado vastíssimo e paradoxal, que marcou a história do teatro, do jornalismo e da literatura no Brasil.

Paradoxal foi também sua posição frente à psicanálise. Na mesma medida em que maldizia o nome de Freud, Nelson demonstrou, com suas criações dramatúrgicas e ficcionais, o funcionamento do sujeito freudiano. Um sujeito dividido, em conflito, às voltas com os limites civilizatórios à livre satisfação de pulsões sexuais e agressivas. Pulsões de vida e de morte. Um sujeito paradoxal.

Neste livro, que entrelaça a obra rodriguiana à freudiana, Fernanda Hamann se detém especialmente sobre contos que o escritor brasileiro publicou no jornal carioca Última Hora. Entre 1951 e 1961, a famosa coluna A vida como ela é… funcionou como um espaço revelador de verdades articuladas sob a forma de ficção, tendo o desejo como mola propulsora das narrativas — o desejo negado, recalcado, inibido, que se torna mais poderoso quando proibido. Em contraste com as opiniões pessoais de um homem que cultivou uma imagem pública moralista e ultraconservadora, a autora destaca o caráter subversivo e revolucionário da ficção de Nelson Rodrigues, perturbadora como o próprio desejo, motor da vida como ela é.

Paradoxal foi também sua posição frente à psicanálise. Na mesma medida em que maldizia o nome de Freud, Nelson demonstrou, com suas criações dramatúrgicas e ficcionais, o funcionamento do sujeito freudiano. Um sujeito dividido, em conflito, às voltas com os limites civilizatórios à livre satisfação de pulsões sexuais e agressivas. Pulsões de vida e de morte. Um sujeito paradoxal.

Neste livro, que entrelaça a obra rodriguiana à freudiana, Fernanda Hamann se detém especialmente sobre contos que o escritor brasileiro publicou no jornal carioca Última Hora. Entre 1951 e 1961, a famosa coluna A vida como ela é… funcionou como um espaço revelador de verdades articuladas sob a forma de ficção, tendo o desejo como mola propulsora das narrativas — o desejo negado, recalcado, inibido, que se torna mais poderoso quando proibido. Em contraste com as opiniões pessoais de um homem que cultivou uma imagem pública moralista e ultraconservadora, a autora destaca o caráter subversivo e revolucionário da ficção de Nelson Rodrigues, perturbadora como o próprio desejo, motor da vida como ela é.
Características
Autor Fernanda Hamann
Biografia Nelson Rodrigues era uma máquina de escrever. Publicou dezessete peças, oito romances, milhares de contos e um número incalculável de crônicas sobre futebol, política, comportamento e memórias. Acusado de tarado pela direita e de reacionário pela esquerda, deixou um legado vastíssimo e paradoxal, que marcou a história do teatro, do jornalismo e da literatura no Brasil.

Paradoxal foi também sua posição frente à psicanálise. Na mesma medida em que maldizia o nome de Freud, Nelson demonstrou, com suas criações dramatúrgicas e ficcionais, o funcionamento do sujeito freudiano. Um sujeito dividido, em conflito, às voltas com os limites civilizatórios à livre satisfação de pulsões sexuais e agressivas. Pulsões de vida e de morte. Um sujeito paradoxal.

Neste livro, que entrelaça a obra rodriguiana à freudiana, Fernanda Hamann se detém especialmente sobre contos que o escritor brasileiro publicou no jornal carioca Última Hora. Entre 1951 e 1961, a famosa coluna A vida como ela é… funcionou como um espaço revelador de verdades articuladas sob a forma de ficção, tendo o desejo como mola propulsora das narrativas — o desejo negado, recalcado, inibido, que se torna mais poderoso quando proibido. Em contraste com as opiniões pessoais de um homem que cultivou uma imagem pública moralista e ultraconservadora, a autora destaca o caráter subversivo e revolucionário da ficção de Nelson Rodrigues, perturbadora como o próprio desejo, motor da vida como ela é.

Paradoxal foi também sua posição frente à psicanálise. Na mesma medida em que maldizia o nome de Freud, Nelson demonstrou, com suas criações dramatúrgicas e ficcionais, o funcionamento do sujeito freudiano. Um sujeito dividido, em conflito, às voltas com os limites civilizatórios à livre satisfação de pulsões sexuais e agressivas. Pulsões de vida e de morte. Um sujeito paradoxal.

Neste livro, que entrelaça a obra rodriguiana à freudiana, Fernanda Hamann se detém especialmente sobre contos que o escritor brasileiro publicou no jornal carioca Última Hora. Entre 1951 e 1961, a famosa coluna A vida como ela é… funcionou como um espaço revelador de verdades articuladas sob a forma de ficção, tendo o desejo como mola propulsora das narrativas — o desejo negado, recalcado, inibido, que se torna mais poderoso quando proibido. Em contraste com as opiniões pessoais de um homem que cultivou uma imagem pública moralista e ultraconservadora, a autora destaca o caráter subversivo e revolucionário da ficção de Nelson Rodrigues, perturbadora como o próprio desejo, motor da vida como ela é.
Comprimento 23
Edição 1
Editora 7 LETRAS
ISBN 9786559053919
Largura 16
Páginas 136

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