Nove Relatos Sobre Viver: Antes, durante e depois do Holocausto, por homens e mulheres acolhidos no Brasil

Nove Relatos Sobre Viver: Antes, durante e depois do Holocausto, por homens e mulheres acolhidos no Brasil

Nove Relatos Sobre Viver: Antes, durante e depois do Holocausto, por homens e mulheres acolhidos no Brasil

  • EditoraMAUAD X
  • Modelo: 01C00118
  • Disponibilidade: Em estoque
  • R$ 72,04

    R$ 82,80
A história é um sistema de referências que agrupa lembranças - registros - e esquecimentos, para dar um quadro de como algo, alguém, um grupo, uma sociedade atravessa complexos processos para chegar até onde chegou, e para vislumbrar, através do modelo assim desenhado, a dinâmica que se abre à sua frente. É o desenho a posteriori de uma rede de fatos, condições e processos que formam o modelo de sua própria continuidade ou ruptura.

A memória é a marca, no indivíduo, no grupo, no povo, do que realmente lhes aconteceu; é a revivência dos fatos em primeira pessoa, indutora do autorreconhecimento. Os judeus mantêm a memória de seu passado como principal insumo de seu autorreconhecimento e o principal indutor de sua decisão quanto ao futuro. Por isso, a história judaica não é apenas a contemplação de um passado, um sistema de referências, mas a reafirmação de sua identidade, o gerador de seu impulso para o futuro.

O Holocausto, a maior tragédia coletiva do povo judeu em seus quase 4 mil anos de história, nunca será para ele apenas um registro histórico, uma referência feita de fatos e de estatísticas. O Holocausto deve ser evocado através da memória, porque mobiliza a lembrança da emoção tanto quanto a análise, porque faz da percepção física e psíquica do eu vítima e do tu algoz elementos formadores e inseparáveis da generalização histórica. A compreensão do Holocausto precisa da memória da violência e do sofrimento, pois ela não se realiza somente na mera análise histórica.

Este livro é uma pequena vinheta dessa grande tragédia, desenhada pelos testemunhos de algumas de suas vítimas sobreviventes. O fio condutor dos vários relatos, o que lhes dá unidade conceitual, é a orientação das entrevistas conduzidas pela psicóloga Sofia Débora Levy, base de uma ulterior dissertação de mestrado em Psicologia sobre o processo psicológico de algozes e vítimas do Holocausto.

A geração dos sobreviventes do Holocausto não será eterna, mas sua memória, ao ser registrada e divulgada, será um fator permanente para revivência dos fatos e sua compreensão, e para formar uma decisão de futuro que extirpe para sempre o ressurgir das intolerâncias e dos preconceitos, que se podem tornar armas diabólicas nas mãos de regimes totalitários. (texto da orelha do livro, por Paulo Geiger)

Características
Autor Sofia Débora Levy(org.)
Biografia A história é um sistema de referências que agrupa lembranças - registros - e esquecimentos, para dar um quadro de como algo, alguém, um grupo, uma sociedade atravessa complexos processos para chegar até onde chegou, e para vislumbrar, através do modelo assim desenhado, a dinâmica que se abre à sua frente. É o desenho a posteriori de uma rede de fatos, condições e processos que formam o modelo de sua própria continuidade ou ruptura.

A memória é a marca, no indivíduo, no grupo, no povo, do que realmente lhes aconteceu; é a revivência dos fatos em primeira pessoa, indutora do autorreconhecimento. Os judeus mantêm a memória de seu passado como principal insumo de seu autorreconhecimento e o principal indutor de sua decisão quanto ao futuro. Por isso, a história judaica não é apenas a contemplação de um passado, um sistema de referências, mas a reafirmação de sua identidade, o gerador de seu impulso para o futuro.

O Holocausto, a maior tragédia coletiva do povo judeu em seus quase 4 mil anos de história, nunca será para ele apenas um registro histórico, uma referência feita de fatos e de estatísticas. O Holocausto deve ser evocado através da memória, porque mobiliza a lembrança da emoção tanto quanto a análise, porque faz da percepção física e psíquica do eu vítima e do tu algoz elementos formadores e inseparáveis da generalização histórica. A compreensão do Holocausto precisa da memória da violência e do sofrimento, pois ela não se realiza somente na mera análise histórica.

Este livro é uma pequena vinheta dessa grande tragédia, desenhada pelos testemunhos de algumas de suas vítimas sobreviventes. O fio condutor dos vários relatos, o que lhes dá unidade conceitual, é a orientação das entrevistas conduzidas pela psicóloga Sofia Débora Levy, base de uma ulterior dissertação de mestrado em Psicologia sobre o processo psicológico de algozes e vítimas do Holocausto.

A geração dos sobreviventes do Holocausto não será eterna, mas sua memória, ao ser registrada e divulgada, será um fator permanente para revivência dos fatos e sua compreensão, e para formar uma decisão de futuro que extirpe para sempre o ressurgir das intolerâncias e dos preconceitos, que se podem tornar armas diabólicas nas mãos de regimes totalitários. (texto da orelha do livro, por Paulo Geiger)

Comprimento 23
Edição 2
Editora MAUAD X
ISBN 9788530400118
Largura 16
Páginas 320

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